Estação 4 – Biodiversidade nas margens da ribeira
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A presença, no leito da ribeira, de plantas típicas dos prados alentejanos, como por exemplo os Catacuzes (Rumex crispus) e o Chupa-mel (Echium plantagineum), evidencia o seu assoreamento devido ao arraste de solo para o seu interior. Qual a principal razão para esta situação?
Já pensou na importância da galeria ripícola, árvores e arbustos característicos dos nossos sistemas ribeirinhos, para a consolidação das margens da ribeira? Já reparou como aqui se encontra pouco desenvolvida e fragmentada?
Plantas como a Tamargueira (Tamarix africana) e os choupos (Populus spp.), avistados ao longo da ribeira, são alguns dos arbustos e árvores geralmente presentes nestas galerias. No entanto, uma maior densidade e diversidade de espécies seria o ideal para a proteção da ribeira.
Observou uma pequena borboleta que voa de forma irrequieta, com asas de tons castanhos e alaranjados? É a Borboleta-malhadinha (Pararge aegeria), uma espécie muito territorial, que gosta de locais sombrios e húmidos, como a nossa ribeira.
E o que ouve? Distingue diferentes cantos?
As aves nem sempre são fáceis de observar, mas através dos seus sons poderá distingui-las e identificá-las.
DESAFIO:
Oiça os audios/vídeos correspondentes aos sons de 5 espécies de aves:
Melro (Turdus merula) https://www.youtube.com/watch?v=fP6qwPOPozw
Toutinegra-dos-valados (Curruca melanocephala) https://www.youtube.com/watch?v=FcRlz_W3Z4w
Carriça (Troglodytes troglodytes) https://www.youtube.com/watch?v=nQHLBzLzu98
Andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica) https://www.youtube.com/watch?v=QofPm4gK0i4
Rouxinol-comum (Luscinia megarrhynchos) https://www.youtube.com/watch?v=BnjAtIWvzDQ
Escute com atenção e descubra estas espécies.
Mantenha-se em escuta ao longo do percurso!