Estação 12 - Escultura ao serviço da Biodiversidade
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Neste troço pode encontrar uma escultura em pedra com muitas formas geométricas.
Se chover, irá reter alguma água.
Esta escultura tem uma função utilitária já que segundo o seu autor, Rui Horta Pereira, foi desenhada para ser “um bebedor para pássaros, uma pista de aterragem para abelhas e vespas, um salvador de cães afogueados pelas coleiras!”
Como vê, a Arte também pode estar ao serviço da Biodiversidade!
Esta escultura pode constituir um bom local para se observarem alguns seres vivos.
Mas não se aproximes demasiado, para não os assustar!
Decerto conhece as canas.
Reconhece-as na ribeira?
A Cana (Arundo donax) é uma espécie invasora também. Reproduz-se unicamente por rizomas, que regeneram muito vigorosamente após corte. Para além disso, os fragmentos dos rizomas quando transportados nos cursos de água originam novos pontos de invasão a grandes distâncias, quando ficam retidos nas margens.
Nos cursos de água impedem o desenvolvimento da vegetação nativa e da fauna associada.
Para além disso, constituem um sério obstáculo ao escoamento da água, aumentando o risco de cheias e enxurradas.
São ainda muito inflamáveis, mesmo quando verdes, facilitando a ocorrência de incêndios.
No final deste troço poderá observar que uma outra linha de água se junta à ribeira, também ela invadida por esta planta.
DESAFIO:
Torne-se um Cidadão Cientista e contribua para o estudo e divulgação das plantas invasoras, ajudando-nos a mapear esta espécie, entre outras, na plataforma - https://invasoras.pt/pt/especies-invasoras-portugal
Atravesse a estrada e passe sobre a ribeira pela ponte do Bairro do Moinho para a margem esquerda.